TARJA VERMELHA: Anestesia: The Arcade Fire – Neon Bible (2007) <body topmargin="0" leftmargin="0">
 

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Blog do Dez

Kibe Loco

 

 

Anestesia: The Arcade Fire – Neon Bible (2007)



Já imaginaram reunir numa mesma composição farmacoquímica as guitarras espaciais do Radiohead com a sutileza vocal do Wilco, adicionando gotas épicas do Flaming Lips e a blueseira viciante do Stereophonics? Se conseguirem imaginar, tudo bem. Se não, preparem-se, a dose é pesada!

Desde o lançamento do já clássico ‘Funeral’ (2004), os canadenses do The Arcade Fire, em postura quase que messiânica, conquistaram fãs e prêmios em escala mundial numa rapidez pouco vista anteriormente. Utilizando diversos instrumentos musicais, principalmente guitarra, bateria e baixo, mas também violino, viola, violoncelo, xilofone, teclado, acordeon e harpa, a mistura sonora beira à excentricidade. Melhor, beira à genialidade, já que o termo excêntrico é apenas uma maneira de pessoas chatas se referirem a coisas ou pessoas interessantes.

‘Neon Bible’ (2007) chega com duas missões dificílimas. Superar seu antecessor e acabar de vez com o estigma do segundo álbum cuja maioria dos grupos de rock alternativo sofrem; e, principalmente, dar continuidade ao processo de "conversão" iniciado em 2004. Desde a abertura, com Black Mirror, passando pela épica e religiosa Intervention até chegarmos na impactante My Body Is a Cage, que o encerra, o que se ouve é um disco coeso, mas com evidentes altos e baixos, em que se percebe uma clareza poética ímpar, ousando em temas como religião, amor e moral.

‘Funeral’ continua intocável. É uma daquelas obras que de tão perfeitas chegam a incomodar. ‘Neon Bible’ é muito mais errante. Mas os erros aparecem com tamanha emoção que não incomodam. As ovelhas já conquistadas irão seguir fiéis. Angariar novas ovelhas pode parecer mais difícil, visto a "estranheza" do disco. A (over)dose pode provocar alucinações e devaneios. Talvez ‘Neon Bible’ seja a cereja em cima do bolo. Apetitosa e efêmera. Talvez tenhamos aqui o grande disco de 2007. Ou talvez o primeiro grande disco de 2007. Ou ainda o disco mais superestimado de 2007. Sinceramente, quando um ano começa com uma obra gerando tantas contradições, certamente o papai-noel ficará feliz!

By Céu

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4 Comentários:

Blogger Léo Bezerra disse...

correrei pra baixar e ouvir!
bjão

quinta-feira, março 22, 2007  
Anonymous Anônimo disse...

Papito vá com calma, essas doses altas de medicação pode causar uma overdose. Eu to baixando e assim q sair p facul aman~ha já vai estar em meu mp3. Nem assistir os filmes ainda(sem tempo) tÕ doido p ouvir essa porra logo, mas se continuar acelerado esse processo vou me perder dentre os filmes e livros e cds....amo anestesia.

quinta-feira, março 22, 2007  
Blogger zeraareza disse...

Não tô sentindo nada!

terça-feira, março 27, 2007  
Blogger Unknown disse...

É disso que eu preciso na minha nova jornada musical!
Algo que me transcenda! De preferência internacional. Nunca fui de ouvir músicas internacionais.. agr me deparei com outras sensações. A de sugar mais os sons. E que sons!
Valeu pela sugestão!

P.s: Sons pq ainda não entendo os significados em sua totalidade! kkkkkkk

quinta-feira, março 29, 2007  

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